O Grupo de Resistência Asa Branca – GRAB é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, reconhecida de utilidade pública municipal, que defende a livre orientação sexual e a defesa das identidades de gênero e desenvolve há 34 anos diversas ações comunitárias, advocacy e controle social em prol da cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexo – LGBTI+ nas áreas da Cultura, Saúde, Educação e Direitos Humanos.
Atualmente, participa do Conselho Municipal dos Direitos LGBT de Fortaleza – CMPDLGBT; do Conselho Estadual de Combate à Discriminação LGBT do Ceará – CECDLGBT; e da Comissão Interinstitucional de Educação em Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade – CIEDHGS.
O Grupo de Resistência Asa Branca – GRAB foi fundado em Fortaleza, Ceará, Brasil, em 17 de março de 1989, em um contexto de violência e discriminação contra a população de homossexuais e travestis na época. Logo em seguida, passou a ganhar visibilidade junto à comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT e à sociedade em geral.
Com o impacto da Aids sobre a comunidade de Gays, Bissexuais e Travestis na década de 1990, o apoio aos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids – PVHA tornou-se também uma das bandeiras de luta do GRAB. Essa bandeira foi incorporada à missão da organização, definida da seguinte maneira:
“Melhorar a qualidade de vida de Gays, Lésbicas, Travestis, Transexuais, Bissexuais e pessoas vivendo com HIV/Aids”.
O Grupo de Resistência Asa Branca – GRAB, ao longo de 34 anos, tem construído e desenvolvido diversas iniciativas, ações e projetos de enfrentamento e prevenção da epidemia do HIV/Aids no Ceará, atingindo, prioritariamente as populações de gays e travestis. Dentre suas linhas de atuação estão:
- Ativismo, Cidadania, e Direitos Humanos;
- Educação e Cultura;
- Promoção da Saúde, prevenção, assistência, ativismo e controle social em HIV/Aids.
Ao longo das últimas três décadas o Grupo de Resistência Asa Branca – GRAB tem desenvolvido diversas ações de mobilização social em defesa dos Direitos Humanos da População LGBTI+, como as Paradas pela Diversidade Sexual do Ceará, com 22 edições realizadas.
A organização contribuiu ao longo dos últimos anos na incidência política para a implementação de Leis de Promoção da Cidadania da população LGBTI+ em Fortaleza e no Estado do Ceará, além de executar diversas ações no campo da produção de conhecimento no campo da educação, saúde e direitos humanos e articulação nas implementações das políticas públicas no controle social nos conselhos municipais e estadual de promoção de direitos.
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O GRAB, ao longo do tempo realizou diversas ações comunitárias junto a juventude LGBTI+ das periferias para qualificação profissional, prevenção ao HIV/aids, formação de lideranças no contexto do nordeste brasileiro, pautou e pauta o debate público de uma sociedade do respeito à comunidade LGBTI+; ao longo dos 34 anos de existência o GRAB se coloca no contexto brasileiro como a segunda organização da sociedade civil organizada do segmento LGBTI+ em Funcionamento.